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CONFIANÇA EM DEUS

Vivemos num mundo inseguro. A falta de segurança é um dos maiores clamores da humanidade. Não existe mais um lugar seguro. As relações humanas se mostram instáveis. Parece que cada dia existem mais pessoas desencantadas com a amizade verdadeira. Em quem confiar? Dizem. As pessoas parecem cada vez menos confiáveis. Promessas quebradas, casamentos fracassados, relacionamentos […]


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ConfiarVivemos num mundo inseguro. A falta de segurança é um dos maiores clamores da humanidade. Não existe mais um lugar seguro. As relações humanas se mostram instáveis. Parece que cada dia existem mais pessoas desencantadas com a amizade verdadeira. Em quem confiar? Dizem.

As pessoas parecem cada vez menos confiáveis. Promessas quebradas, casamentos fracassados, relacionamentos rompidos, palavra sem valor. É uma crise de confiança.

Por outro lado, embora muitos ignorem, Deus é uma pessoa de confiança. Ignoram por que mesmo alguns que dizem que confiam nEle não são de confiança. 
Confiança gera confiança, desconfiança gera desconfiança.


O livro do profeta Jeremias diz: “Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. ” (Jr 17:8, 9) É curioso que Jeremias não diz que o que confia no Senhor não passará por calor ou sequidão. Diz, no entanto, que quem confia em Deus não terá receio de passar pelas dificuldades da vida, e mesmo que elas venham, ainda assim, será uma pessoa frutífera.

Mas a confiança em Deus e o desenvolvimento da espiritualidade vão além de promessas num livro centenário. Pesquisas recentes constataram que saúde e emoções estão intimamente relacionadas com a espiritualidade, afetando os sistemas de cura do corpo humano. É preciso entender, entretanto, a diferença entre espiritualidade e religião. A primeira é uma relação pessoal com o transcendental, com o divino, enquanto que o segundo compreende os aspectos formais, rituais, comunitários e institucionais da espiritualidade.

Analisemos, por exemplo a depressão. Em sua forma mais completa, é uma condição psicológica associada a perda (ou excesso) de apetite, perda de energia, dificuldade de se concentrar, distúrbios do sono, sensação de impaciência (ou movimentos mais lentos), perda de interesse ou falta de motivação, sensação de tristeza ou irritação, sensação de inutilidade ou culpa excessiva – o indivíduo sente-se tão preso a esses sentimentos dolorosos que o suicídio pode ser considerado a única saída. Pessoas com vida espiritual ativa e prática religiosa frequente, reagem diferentemente à depressão. Em uma revisão de pesquisas sobre depressão antes de 2000, 59 entre 93 estudos (63%) constataram menores índices de distúrbio depressivos ou menos sintomas depressivos entre pessoas com crenças religiosas mais fortes ou com práticas religiosas mais frequentes.

Isto não significa que pessoas que confiam em Deus nunca ficarão deprimidas, mas com certeza na hora do “calor e a sequidão” de que fala Jeremias, os que confiam de Deus cedo sairão vitoriosos.

H.G. Koening, M. E. McCullough, and B. Larson, Handbook of Religion and Health (New York: Oxford University Press, 2001), 527-30. Op. Sit. em H. G. Koening, Medicina, Religião e Saúde. 1a edição. L&PM Editores. Porto Alegre, RS. 2012, 55.

Bom pessoal, nossa série chegou ao final, mas o conteúdo ficará disponível para recapitulação. Agradecemos sua atenção por ter dedicado seu tempo a essas leituras, e por compartilhar nosso conteúdo. Até a próxima!

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