Ele estava na criação, no início de tudo. Viu nosso corpo sendo formado, cada membro, cada osso, cada fio de cabelo, célula por célula, até o toque final. Ele viu o primeiro fôlego de vida ser soprado, o direito a vida é dado boneco. Os primeiros passos, seus olhos abrindo, o primeiro sorriso, sentiu seu primeiro abraço.

Pai, filho e espírito estavam juntos, para dar início a vida humana no planeta Terra. Imagine que cena linda. Adão e Eva caminhando entre eles, escutando a voz do criador, perguntado com foi cada detalhe da criação, curiosos para saber mais sobre o paraíso. Sobre as plantas, sobre os animais, sobre a vida.

Mas certo dia, o engano e a mentira foram apresentados as criaturas. Uma conversa com a serpente mudou o rumo da história. E o que era direito a vida, tornou-se a certeza da morte. O pecado achou brecha para entrar de uma vez, mas não por todas, no mundo que era de verdade e puro.

Ele viu a primeira morte, o primeiro cordeiro sacrificado, viu a primeira briga de casal, viu o primeiro desentendimento entre irmãos, o primeiro homicídio. Viu os filhos cada vez mais se afastando do Pai, do criador.

Não ficaria assim. Ele não permitiria.

O plano já estava feito.

O Verbo se fez carne e habitou entre homens e mulheres que não mereciam sua presença. Suportou dor, fome, sede e ofensas. Ensinou a viver, a perdoar, a amar. Nasceu, cresceu e viveu sem que uma falha fosse achada. Fez milagres, deu visão, deu libertação, deu cura, deu vida.

Se entregou, fazia parte do plano. Sofreu, suou sangue, mas foi. Foi cumprir sua missão. Nosso cordeiro morreu da forma mais cruel que existia, mas a guerra estava ganha. Morreu para nos dar o direito a vida, eterna.

Hoje, dia 8 de outubro, é comemorado o dia do direito à vida. Que nessa data simbólica você possa lembrar das palavras de Jesus, no evangelho de João, “... Eu vim para que tenha vida, e a tenham com abundância”. Jo 10:10