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Política e princípios

No final do século XVIII o Brasil atravessava um extenso período de revoltas. Dominados pela corte portuguesa, nossos antepassados em diversas partes do país começavam a ser ouvidos. Em Minas Gerais, mineradores e os seus coronéis se juntaram pela mesma causa, fato que ficou conhecido como a Inconfidência Mineira. Na Bahia, a Revolta dos Alfaiates […]


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No final do século XVIII o Brasil atravessava um extenso período de revoltas. Dominados pela corte portuguesa, nossos antepassados em diversas partes do país começavam a ser ouvidos. Em Minas Gerais, mineradores e os seus coronéis se juntaram pela mesma causa, fato que ficou conhecido como a Inconfidência Mineira. Na Bahia, a Revolta dos Alfaiates reunia brancos e negros pobres com um único objetivo, de alguma forma, o desinteressado domínio português no desenvolvimento do Brasil deveria acabar.

Começava ali, por volta do ano 1789, uma grande movimentação, que culminaria na Independência do Brasil, algumas décadas a diante.

Utilizando o mesmo método, mais de 200 anos depois, brasileiros de todas as partes ainda protestam para reivindicar mudanças. O desenvolvimento do país ainda é a pauta das grandes manifestações.

Método igual, com resultados bem diferentes. Enquanto na história o “Dia do Fico” continua marcado e envolvido por um sentimento de alegria, simbolizando um passo mais próximo da tão sonhada independência, em 2016, o “Dia do Fui”, discretamente comemorado, mostra como o país ainda engatinha para uma verdadeira mudança.

Por outro lado, em vez das batalhas sangrentas de séculos atrás, famílias inteiras levam para as ruas um pouco da esperança de tempos melhores. Em meio a tantos acontecimentos importantes, como devemos agir diante de um cenário tão conturbado e com a proximidade de mais um período eleitoral?

Qual é o seu papel como cristão em meio a tudo isso?

Quando a Bíblia nos descreve como o “sal da terra”, entendemos que esse é um povo que faz a diferença e se importa com assuntos de interesse público. O civismo, tema do dia, é descrito como se interessar e dedicar-se a assuntos de interesse público, ser educado e respeitar os valores da sociedade e as suas instituições.

A organização adventista está preocupada e interessada em informar e preparar seus membros para as possíveis situações que as eleições podem nos proporcionar. Baseando-se nos escritos de Ellen White, uma cartilha foi desenvolvida com três principais objetivos, esclarecer qual deve ser a postura do adventista quanto à política partidária, as eleições e a candidatos adventistas.

Você pode acessar a cartilha aqui.

Como a própria cartilha já esclarece, o material foi desenvolvido para que sirva como um guia unificado, que demonstre claramente aos membros e aos políticos, qual o posicionamento e como pensa a organização.

Ser cristão é também cumprir com seus deveres civis, respeitando os governantes e buscando apoiar boas ideias, que priorizem o desenvolvimento da educação, o apoio a família e a liberdade religiosa. [Equipe ASN, Colaboração Lóren Vidal]

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