Não existe um produto perfeito, que reúna alta rentabilidade, fácil liquidez e forte segurança. Em qualquer investimento se prioriza um destes, abrindo mão, pelo menos em parte, dos outros. Por exemplo: quem quer o máximo de rentabilidade, vai abrir mão de segurança. A melhor solução é diversificar os investimentos, conforme orientou Salomão: “Aplique-o em vários lugares e em negócios diferentes porque você não sabe que crise poderá acontecer no mundo.” Eclesiastes 11: 2.

1. Investimento para reposição.
Destina-se aos gastos diários, precisa de liquidez como uma poupança. Deve ser de um a três vezes o salário. Aqui se abre mão da rentabilidade.

2. Investimento para aposentadoria.
Para garantir o bem estar futuro de longo prazo (anos ou décadas), busque uma instituição segura. Por outro lado, há tempo para investimentos de risco (ações, fundos agressivos, títulos públicos, fundos de investimento, planos de previdência privada e imóveis), formando assim o maior patrimônio.

3. Investimento para emergência.
Entre 3 a 6 vezes o salário. A prioridade aqui é rentabilidade média e pouco risco (CDB).

Esteja atento aos rendimentos e se informe sobre Imposto de Renda, IOF, taxa de Custódia, taxa de corretagem, taxa de Administração, taxa de Performance, taxa de Carregamento, taxa de entrada e saída, que são cobrados. (Por exemplo, um investimento de 20 anos com taxa de administração de 3,5% ao ano, pode não ser interessante, pois, trará um custo de 70% sobre o patrimônio médio no período). “Cuide das suas ovelhas e do seu gado o melhor que puder porque tanto as riquezas como os governos não duram para sempre.” Provérbios 27: 23 e 24.